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Aporte da Mina Digital da Gerdau supera R$ 4 milhões

A Gerdau está avançando com seu projeto Mina Digital nos seus ativos minerários em Minas Gerais. O programa já está sendo implantado nas minas de Miguel Burnier, em Ouro Preto, e Várzea do Lopes, em Itabirito, ambos os municípios na região Central do Estado. Até agora, já foram aportados entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões nas ações do projeto nesses ativos.

O Mina Digital faz parte do pacote de ações de um projeto global da companhia, o Usina Digital, que tem o objetivo de introduzir tecnologias inovadoras e de mobilidade nos processos industriais. O objetivo é promover ganhos de produtividade e redução de custos nas operações.

“Dentro de um conceito digital, estamos buscando oportunidades de ganhos de competitividade. O programa é um modelo da linha de inovação para nossas equipes da área de mineração e estamos tentando trazer esse conceito para dentro de nossas operações”, afirmou diretor-executivo de Mineração da Gerdau, Aluysio Carvalho.

De acordo com o diretor, algumas das iniciativas adotadas na área de mineração envolvem a automatização de etapas dos processos que geram mais agilidade no atendimento das demandas e a maior confiabilidade no acesso às informações. O projeto utiliza ferramentas digitais e aplicativos que contribuem para aumentar a eficiência operacional.

“Hoje, toda a operação de logística é feita através de um centro de controle. Ao entrar na mina, o motorista cruza com uma espécie de cerca virtual de tecnologia de comunicação por antenas e recebe no seu smartphone toda a programação de carregamento e rotas. A carregadeira de minério também recebe as informações que precisa para carregar o caminhão. Antes, eram pessoas se orientando por rádio, mas hoje tudo é automatizado”, exemplificou Carvalho.

O diretor revelou que o efetivo atual na área de logística, por exemplo, corresponde a 40% do quadro antes da implantação do programa. Porém, ele explicou que podem de fato ocorrer cortes de empregos em atividades que agregam menos conhecimento, mas, por outro lado, gera-se emprego em atividades de alto valor. “Se a indústria não for competitiva como um todo, o que fica em risco são as vagas de todo mundo, porque a indústria pode fechar”, acrescentou.

Estação robótica – As ações do Mina Digital, continua o diretor, também estão sendo implantadas no âmbito do meio ambiente, sob influência das atividades. Existe, por exemplo, uma estação robótica que mede e avalia a turgidez da água dos rios que abastecem as operações de hora em hora.

A parte de segurança patrimonial também é feita por câmeras, contrastando com um cenário anterior de um vigilante e um contêiner alugado, com banheiro químico, em cada portão dentro da área da companhia. “Hoje é uma câmera e uma cancela eletrônica somente”, acrescentou.

A siderúrgica informou que os resultados do Mina Digital “já podem ser mensurados por meio do aumento de produtividade nas áreas de manutenção, operação e logística, além da melhoria no monitoramento e gestão dos controles ambientais”.

O projeto está entre os pioneiros no mundo implantados em indústrias de grande escala. A Gerdau informou, anteriormente, que a implantação do programa começou a partir do segundo semestre de 2015 nas usinas produtoras de aço. O projeto-piloto foi desenvolvido na Usina Araçariguama, em São Paulo. Segundo a companhia, o retorno obtido no primeiro ano foi de R$ 1,6 milhão, além de ganhos de produtividade e eficiência.

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