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PARA ECONOMISTA DA ENTIDADE, AS CONDIÇÕES ATÉ O MOMENTO APONTAM PARA TAXAS DOS IGPS EM ALTA, NO CURTO E MÉDIO PRAZOS

Com dólar em alta, e combustíveis e carnes mais caras no atacado, a inflação apurada na segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acelerou de 0,01% para 1,48% entre maio e junho, maior taxa para a medição do chamado segundo decêndio de um mês desde dezembro de 2019 (2,06%), informou André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O economista comentou que a prévia sinaliza que o IGP-M fechado do mês deve ficar em torno de 1,5% e não descarta novas elevações nas taxas dos Índices Gerais de Preços (IGPs) no curto prazo.

Braz explicou que a segunda prévia do IGP-M de junho, assim como IGP-10 de junho já anunciado anteriormente pela fundação, mostra influências nos preços coletados por IGPs, que não devem sumir rapidamente. Entre a segunda prévia de maio para segunda prévia de junho passou de 0,18% para 2,20% o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), 60% dos IGPs, e que representa o setor atacadista. No atacado, foram observadas elevações expressivas em minério de ferro (8,05%); farelo de soja (11,7%), impactadas por dólar em alta, visto serem relacionadas a commodities; gasolina automotiva (33,20%), pressionada por petróleo em alta no exterior, e carne bovina (5,50%).

O técnico comentou que as oscilações cambiais têm sido frequentes desde a crise mundial causada pelo avanço da covid-19. “Isso aumenta preços relacionados ao dólar dentro do atacado”, disse. Como exemplo, ele comentou que a inflação de bens de investimento, que conta com grande presença de importados no setor atacadista, passou de 0,89% para 1,5% entre a segunda prévia de maio e a de junho.

Outro aspecto citado por ele é a inflação das proteínas no atacado. No caso das carnes, ele comentou ainda que há recuperação da demanda chinesa por carne brasileira, o que reduz oferta e eleva preços.

Houve altas expressivas nos preços de outros tipos de carne no atacado, na segunda prévia do IGP-M de junho, frisou o especialista. É o caso de aves (4,16%) e suínos (10,39%). Isso na prática acende alerta para possíveis repasses de alta de preços do atacado ao varejo, alertou o economista.

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de queda de 0,59% para baixa de 0,14% entre a segunda prévia de maio e igual prévia em junho. No mesmo período, a variação de preços do grupo Alimentação passou de 0,45% para 0,30%. Para o técnico, essa desaceleração de preços entre os alimentos está com os dias contados, notou ele. A inflação dos alimentos deve voltar a subir.

Além disso, o especialista comenta que reajustes de preços em gasolina feitos pela Petrobras, influenciados por alta no preço do petróleo no exterior, ainda não foram completamente captados pelos IGPs.

Assim, para o técnico, as condições até o momento apontam para taxas dos IGPs em alta, no curto e médio prazos.

Fonte: Aço Brasil

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